Na catedral de São José, no próximo dia 22 de janeiro, às 8.00 h, concelebração de ação de graças pelo primeiro aniversário da ordenação sacerdotal de Padre José Wallace, de Padre José Jailson e de Padre Edval, incardinados na Diocese de Iguatu.
Dia de alegria para eles. Dia de regozijo para o bispo que os ordenou. Dia de satisfação para o presbitério que os acolheu. Dia de contentamento para os fiéis das comunidades nas quais estão à frente a fim de servi-las no pastoreio.
Todos sabemos que a palavra padre significa pai por que o ministério de pastor, de mestre e de sacerdote que ele acumula há de ser exercido de modo paternal. Deste modo, a comunidade eclesial desenvolverá o sentimento de pertença da família de Deus que ora junto com Cristo, no Espírito Santo, o Pai nosso.
A ocasião deste aniversário é propícia para saudarmos e agradecermos aos sacerdotes festejados e aos demais pelo exercício do ministério. Realizam-no em nome de Cristo, em colaboração com o bispo pelo qual foram nomeados para suas comunidades. Portanto em nome da Igreja.
É necessário rezar sempre pelos padres, sobretudo, por sua santificação, para que não percam o primeiro amor. Deus lhes encha a taça, preenchendo-a de dons para partilhar. Ele próprio, como disse o salmista, seja sua herança, pois eles escolheram aquele que os elegeu. Digam sim ao chamado no diálogo generoso e constante de toda a vida.
O Cardeal Ratzinger, no Sínodo de 1990, escreveu sobre a natureza do sacerdócio, pronunciando o seguinte: “A Igreja chama “sacramento” à ordenação ao ministério presbiteral, e isso significa: esse homem não pratica ações para as quais é apto pelas suas capacidades, porque gosta ou porque lhe dão alguma vantagem. Pelo contrário, recebendo o sacramento é enviado para dar aquilo que não pode dar com as suas próprias forças, para agir “em lugar” de um Outro e ser Seu instrumento vivo. Por isso, nenhum homem pode se autodeclarar sacerdote e a comunidade não pode promover nenhum homem a esse ministério por uma decisão sua. Ele só pode ser recebido através do sacramento que é de Deus”.
Cuidando do presente, preparamos o futuro. É preciso, pois, que todos nós olhemos o Seminário como lugar próprio de sementeira de vocações. Também nossas paróquias, comunidades e movimentos são sementeiras. Sobretudo, cuidemos das sementes, isto é, dos seminaristas. Quem ama, cuida e colabora. Acima de tudo, cada seminarista cuide de sua própria vocação com bastante zelo.
Lembremo-nos que Jesus, ao ver as multidões carentes, disse que eram como ovelhas sem pastor. Começou a ensiná-las. Ensinou também quando disse que peçamos ao Pai que mande operários para sua messe. Ensinou-nos a ver. Ensinou-nos a ensinar. Ensinou-nos a pedir na oração, pois a vocação é dom para uma comunidade orante.