Diocesaneidade

A Diocese de Iguatu corresponde à Igreja Particular constituída por uma parcela do Povo de Deus, confiado ao pastoreio do bispo e a cooperação dos presbíteros com a colaboração dos diáconos, leigos (as), consagrados (as).

O conceito de Diocese é também territorial. Inclui a localização geográfica com 29 mil quilômetros quadrados e 19 municípios, majoritariamente em área rural. As pessoas que constituem a Igreja viva são os moradores na extensão do centro-sul das terras cearenses. Constituem os diocesanos. Já ultrapassam, certamente, os 381 mil habitantes constatados no último censo.  

Celebrar a Diocesaneidade é visibilizar a grande e variada face da Igreja Iguatuense, ainda que seja apenas por um grupo representativo. Visa a expressar a busca constante de comunhão na unidade e de pluralismo na diversidade. Batizados na Igreja Católica, somos o Povo de Deus, o Corpo Místico de Cristo e o Templo do Espírito Santo. Por graça imerecida, somos filhos e filhas de Deus Pai, seguidores de Jesus, irmãos e irmãs uns dos outros. Portanto, compomos a família de Deus.

 Somos constituídos pela fé e pelos sacramentos, sacerdotes, diáconos e leigos (as), consagrados (as), líderes e membros participantes em diversas atividades pastorais e serviços, juntamente com o bispo. Esta é nossa riqueza partilhada pelas várias vocações, ministérios, dons, carismas, talentos em diversas formas de apostolado.

Neste ano, a programação salienta o tema: JUVENTUDE E MISSÃO. É convite e estímulo para integrar e dialogar com todos os segmentos juvenis: as Juventudes do meio rural e urbano, dos Movimentos e das CEBs, da Catequese Crismal e Pastoral Vocacional, da Música e Liturgia. Devido ao crescimento da oferta e da procura pelo Estudo Superior, há de ser incluída a Pastoral da Juventude Universitária.

O Dia da Diocesaneidade não é só dos jovens. Todas as faixas etárias são convidadas à participação.  Estarão representadas. Olharão a juventude como protagonista da missão: o jovem evangelizando o jovem e despertando nos adultos a alegria da fé. Consequentemente, haveremos de dar espaço aos rapazes e moças em nossas paróquias, comunidades, associações e movimentos eclesiais.

É preciso ouvir as juventudes para acolhê-las e banir qualquer preconceito contra a mocidade. Onde houver jovem, há esperança de renovação e de continuidade.

Constata-se que o jovem participante de um Movimento, Nova Comunidade, CEBs possui a formação própria e se compromete por forte adesão. Aquele que participa do Grupo de Jovem paroquial carece de semelhante oportunidade formativa e vinculativa. Esta é, segundo muitos estudiosos, a razão desses grupos serem efêmeros.

Diante do fenômeno frequente de Grupos paroquiais instáveis ou rotativos, “bispos, assessores, agentes de pastoral e educadores desejam obter uma formação mais aprofundada para os jovens na área de liderança e coordenação de grupo” (Transcrito da apostila: Texto Pastoral Juvenil, da Comissão para Juventude do Regional NE 1).  Logo, urge empenharmo-nos na formação específica que suscita lideranças jovens para a coordenação de Grupos como atividade- missão.

Enfim, o Dia da Diocesaneidade é a expressão lúdica de nossa Igreja Particular com tantos motivos para agradecer o Deus da nossa alegria e da nossa juventude. O encontro é festivo. O contentamento é efusivo. O entusiasmo brota de quem prepara, de quem participa, de quem celebra e de quem, ao despedir-se, garante que no próximo ano tem mais e diz: eu volto.

SINTA-SE, POIS, CONVIDADO, MEU IRMÃO, MINHA IRMÃ!  AFERVORE A DIOCESANEIDADE! RENOVE SEU SENTIMENTO DE PERTENÇA!  

 

 

 

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