Tertuliano, no século 2, afirmou que Pedro morreu crucificado. Orígenes acrescentou de cabeça para baixo, conforme o uso romano de crucificar os escravos. Recentes escavações confirmam que o príncipe dos apóstolos foi martirizado na colina do Vaticano onde Constantino construiu a basílica. O martírio se deu por volta do ano 64. Por isso, é costume milenar visitar o túmulo de São Pedro em Roma, em peregrinação.
Aquele sobre o qual Jesus fundaria sua Igreja e cuja missão fora confirmada, após a resposta –“Tu sabes que te amo” (Jo 21,17) – acolhe o ofício de apascentar o rebanho enquanto vigário de Cristo e pastor dos pastores: “Apascenta minhas ovelhas” (v. 17), Por isso, o bispo de Roma, sendo sucessor de Pedro, é chamado carinhosamente de Papa ou Santo Padre (=Pai). Recebe nossas orações e felicitações e acolhe nossa veneração filial.
O ministério petrino é serviço em favor da unidade da Igreja e da comunhão a serem mantidas e estimuladas. Disto decorre a necessidade de estarmos unidos ao Papa Francisco, apoiando a tônica de seu apostolado voltado ao despojamento, à simplicidade, à saída rumo às periferias sociais e existenciais, ao sentimento e às práticas solidárias com os sofredores e empobrecidos.
Também Tertuliano atesta que Paulo morreu no ano 67, decapitado, na via Ostiense, perto das Águas Sálvias, a 5 km de Roma ou, como se dizia, “fora dos muros” da cidade. Perto do lugar de seu martírio foi construída a basílica, confiada aos monges desde o século 6.
O apóstolo dos gentios testemunhou o Evangelho com a palavra, as cartas, a vida e a morte. Retrata sua abnegação com as afirmações que merecem ser copiadas na íntegra:
“Ainda que livre em relação a todos, fiz-me o servo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Para os judeus, fiz-me como judeu, a fim de ganhar os judeus. Para os que estão sujeitos à Lei, fiz-me como se estivesse sujeito à Lei –se bem que não esteja sujeito à Lei-, para ganhar aqueles que estão sujeitos à Lei. Para aqueles que vivem sem a Lei, fiz-me como se vivesse sem a Lei –ainda que não viva sem a lei de Deus, pois estou sob a lei de Cristo, para ganhar aqueles que vivem sem a Lei. Para os fracos, fiz-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a todo custo. E isto tudo eu faço por causa do evangelho, para dele me tornar participante” (1 Cor 9, 19-23).
Pedro e Paulo personificam a Igreja inteira. A glória do martírio de ambos é celebrada conjuntamente, indicando a unidade da Igreja, conforme dissera Santo Agostinho:
“Um mesmo dia da paixão para os dois apóstolos; mas esses dois eram uma só coisa; embora tenham sofrido em dias diferentes, eram uma só coisa. Pedro foi primeiro; depois Paulo. Celebramos dia festivo dos apóstolos, consagrado para nós pelo sangue deles. Amemos a fé, a vida, as fadigas, das paixões, as confissões, as pregações”.
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Neste ano, a solenidade de Pedro e Paulo celebra-se no domingo, dia 01 de julho. Em todas as igrejas e oratórios comemora-se o DIA DO PAPA e faz-se a coleta do Óbulo de São Pedro.
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No dia 01 de julho, na Diocese de Iguatu, vamos celebrar o DIA DA DIOCESANIDADE com programação, amplamente divulgada.